GNOME package guidelines (Português)

Os pacotes do GNOME no Arch Linux segue, um certo esquema.

Status de tradução: Esse artigo é uma tradução de GNOME package guidelines. Data da última tradução: 2020-06-15. Você pode ajudar a sincronizar a tradução, se houver alterações na versão em inglês.
Diretrizes de pacotes do Arch

32-bitCLRCMakeCrossDKMSEclipseElectronFonteFree PascalGNOMEGoHaskellJavaKDEKernelLispMesonMinGWNode.jsNonfreeOCamlPerlPHPPythonRRubyRustShellVCSWebWine

URL fonte

Esse tópico contém as URLs fonte mais comumente usadas pelos pacotes GNOME nos repositórios oficiais e no AUR. Para exemplos, pesquise por pacotes GNOME nos repositórios oficiais e no AUR

Usando tarball de lançamento

Ao baixar um tarball de lançamento, você pode obtê-lo de https://download.gnome.org usando o seguinte vetor fonte:

source=("https://download.gnome.org/sources/$pkgname/${pkgver%.*}/$pkgname-$pkgver.tar.xz")

sendo que ${pkgver%.*} retorna a versão de pacote maior.menor, removendo o sufixo do pkgver (que é a versão de pacote micro). Por exemplo, se pkgver=3.28.0, então ${pkgver%.*} retornaria 3.28.

Usando um commit do repositório Git

Uma outra prática comum é usar como fonte um commit específico de um repositório git de código fonte do software GNOME. Isso não se classifica como pacote VCS porque o recurso do Pacman de definir um commit específico faz o PKGBUILD não seguir os últimos commits de desenvolvimento nem atualizar o campo pkgver, em vez disso, usando o fonte do hash de commit especificado.

Veja um modelo abaixo:

PKGBUILD
makedepends=(git)
commit=''hash_de_um_commit'' 
source=("git+https://gitlab.gnome.org/GNOME/$pkgname.git#commit=$_commit")
md5sums=('SKIP')

pkgver() {
  cd $pkgname
  git describe --tags | sed 's/-/+/g'
}

Substitua hash_de_um_commit com a hash do commit Git desejado.

Note que já que o fonte é baixado com git, então git deve estar no makedepends e somas de verificação devem ser definidas para SKIP, assim como ocorreria com qualquer outro pacote VCS. O uso da função pkgver() é altamente recomendado, de forma que defina o pkgver adequadamente para o hash de commit fornecido.

Note: GNOME já usou https://git.gnome.org, mas então migrou para o https://gitlab.gnome.org. Links antigos devem ser redirecionados automaticamente para o novo domínio gitlab.gnome.org, mas pode ser interessante atualizar manualmente a URL do seu fonte.

Compilando com meson

Muitos softwares do GNOME migraram o sistema de compilação para o Meson, consequentemente descartando o suporte a GNU Autotools. Isso significa que você usará ./configure e make neste caso.

Para compilar usando o Meson, adicione o pacote meson para makedepends e execute seu comando meson, incluindo opcionalmente todas as opções desejadas suportadas pelo software alvo. O pacote ninja também será usado neste sistema de compilação, mas é uma dependência do meson, então você não precisa incluí-lo no vetor makedepends.

As funções build(), check() e package() devem ser parecer com:

sendo que

  • fonte é o diretório contendo o código-fonte extraído como, por exemplo, $pkgname ou $pkgname-$pkgver; e
  • build é o diretório que conterá os arquivos binários a serem instalados. Normalmente o nome de diretório "build" é usado, então você pode querer mantê-lo para padronização, mas você pode renomeá-lo para o que mais lhe agradar.

GConf schemas

Alguns pacotes do GNOME instalam schemas do GConf, apesar de muitos outros já terem migrados para GSettings. Aqueles pacotes devem depender de .

Schemas do Gconf são instalados na base de dados GConf do sistema, que deve ser evitado. Alguns pacotes fornecem uma opção para o ./configure, que dificilmente funciona. Porém, gconftool-2 tem uma variável chamada GCONF_DISABLE_MAKEFILE_SCHEMA_INSTALL a qual você pode definir para dizer ao gconftool-2 para não atualizar qualquer base de dados.

Ao criar pacotes que instalam arquivos schemas de GConf, use

make GCONF_DISABLE_MAKEFILE_SCHEMA_INSTALL=1 DESTDIR=${pkgdir} install

para a etapa de instalação do pacote no PKGBUILD.

Não chame no arquivo .install, pois schemas do GConf são automaticamente instalados/removidos (na instalação/remoção de um pacote GNOME) via hooks do pacman desde o =3.2.6-4

GSettings schemas

Os schemas de Gconf foram migrados para schemas do GSettings, então muitos aplicativos pode ser encontrados usando esse novo arquivo de schema. GSettings usa o dconf como backend, então todos os pacotes que contêm schemas de GSettings exigem como dependência. Quando um novo schema de GSettings é instalado no sistema, a base de dados do GSettings tem que ser recompilada, mas não durante o empacotamento.

Para evitar recompilação da base de dados do GSettings no empacotamento, use a opção para o ./configure.

Não chame no arquivo .install, pois as bases de dados de schemas do GSettings são recompilados automaticamente via hooks do pacman desde =2.48.0-2.

Documentação do Scrollkeeper

A partir do GNOME 2.20, não há mais necessidade de lidar com scrollkeeper, pois lê seus arquivos OMF diretamente. Scrollkeeper-update é um link dos dias atuais. A única coisa que é necessário agora é acrescentar >=0.11.2 ao vetor makedepends.

Ele pode ser desabilitado usando a opção no ./configure.

Cache de ícones do GTK

Alguns ícones de instalação de pacotes no tema do ícone do hicolor.

Não chame gtk-update-icon-cache no arquivo .install, pois o cache de ícone é atualizado via hooks do pacman desde gtk-update-icon-cache=3.20.3-2. Tais pacotes não devem depender de gtk-update-icon-cache, pois qualquer aplicativo que faz uso de caches de ícones gtk vai instalar o pacote com o hook e fará uma atualização de banco de dados completa e retroativa.

Arquivos .desktop

Muitos pacotes instalam arquivos compatíveis com Freedesktop.org e registram entradas tipo MIME neles.

Não chame no arquivo .install, pois a base de dados é atualizada automaticamente via hooks do pacman desde =0.22-2. Tais pacotes não devem depender de , pois qualquer desktop que faz uso de arquivos de desktop vai instalar o pacote com o hook e fará uma atualização de banco de dados completa e retroativa.

Arquivos .install

Anteriormente, a maioria dos pacotes GNOME tinham um arquivo .install chamando comandos como , gtk-update-icon-cache e para instalar/atualizar cache local ou base de dados. Isso está obsoleto desde o pacman 5.0, que trouxe a implementação de hooks que chamam aqueles comandos automaticamente ao instalar o pacote.

Para evitar ser chamado duas vezes, os comandos supramencionados devem ser removidos do arquivo .install.

gollark: *remains clueless*
gollark: Why `VEGA Central Processing`?
gollark: .
gollark: They have a cooler pose
gollark: Chronos 9ever.
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